morte e vida
24 trabalhadores/as da France Telecom suicidaram-se no último ano e meio. O fim da vida foi a única/última forma que encontraram para expressar a sua incapacidade de aguentar mais a chantagem de aceitarem a humilhação e a maquinização como alternativa ao medo do desemprego. Os gestores da empresa, esses, não fizeram mais do que aplicar com rigor os mandamentos da gestão de sucesso: mobilidade, flexibilidade, optimização dos recursos. 123 anos depois da chacina dos trabalhadores de Chicago que celebramos no 1 de Maio, é ainda a vida ou a morte que se joga nas relações laborais.
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