a responsabilidade de proteger
Na ressaca das monstruosidades que se desenvolveram à sombra da não ingerência nos assuntos internos dos Estados, houve quem sugerisse a emergência de um novo princípio político e jurídico internacional: a responsabilidade de proteger. A ideia é boa - dar prioridade, sempre, à protecção dos direitos das populações mais vulneráveis. Mas haja então a coragem de defender que os responsáveis por proteger são não só (nem principalmente) os Estados afro-asiáticos e as suas elites mas também (e principalmente) os países doadores e os organismos financeiros internacionais. Para que a responsabioidade de proteger proteja realmente quem deve.
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