o bom combate
A fronteira entre a paz e a guerra é muito estreita. Países em que acordos de paz vieram pôr termo a guerras sangrentas experimentam agora níveis de violência doméstica altíssimos, taxas de homicídio violento explosivas, formas de crispação política ou social gravíssimas. Esta é mais uma razão por que ser pela paz não é apenas ser contra a guerra. Ser pela paz é hoje, cada vez mais, ter disponibilidade para combater firmemente as razões profundas que dão suporte a que a vida quotidiana seja um campo de batalha em que a exterminação do outro, física ou simbólica, é a lei.
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