o teste
Ser crente diante de um desempregado não é fácil. A grandeza das palavras usadas para a fé fica em estilhaços em face da simplicidade fria da negação de trabalho a alguém. A força das razões para ter esperança torna-se em caricatura grosseira perante a perda de sentido para a vida, experimentada por quem é chutado para fora do emprego. Quando o encerramento inexplicável de mais uma fábrica deixa no vazio as vidas de muita gente, só a experiência da ressurreição, da superação de todos os limites, mesmo dos impossíveis, tem densidade para a retoma da confiança.
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